quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Já nos 30...(II)

“ Ser feliz é ser alegre...
Porque a chave da porta do mundo dos amigos está escondida no sorriso de cada pessoa”
Não me vou alongar, porque deixo-vos sorrisos que valem e valeram, neste fim-de-semana, mais que mil palavras...
Tive medo de chegar a esta idade. Porque? Talvez porque sinto que muito me falta concretizar, realizar, sonhar, ter...
Tive medo porque passei por momentos dolorosos, difíceis, tristes...

Mas o fim-de-semana chegou e foi o melhor de há anos...Obrigada a todos os que contribuíram para esta entrada fantástica nos 30..


 
 
*OBRIGADA A TODOS*

sexta-feira, 24 de setembro de 2010

já nos 30 anos...

30 Anos...

Escalei montanhas,
Trepei a árvore da vida,
Percorri caminhos,
(Uns sedosos outros pedregosos),
E aqui estou...
Sinto os espinhos cravados nas mãos
Das rosas que acariciei;
As pétalas secaram
Por entre folhas de livros
Esquecidos na prateleira
E cobertos de pó.
Foram 30 anos recheados
De alegrias, de tristezas,
De sorrisos, de lágrimas,
De esperança e desespero,
Mas aqui estou
Disposta a ir mais além...
Afinal, muito falta
Para alcançar os ramos e as folhas,
O cimo da montanha está longe,
E os caminhos abrem-se incessantemente.
30 Anos, uma vida...
E tanto por viver!

                                                               de Teresa Sousa

 

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

Mudanças...precisam-se...

Podemos acreditar que tudo o que a vida nos oferecerá no futuro é repetir o que fizemos ontem e hoje. Mas, se prestarmos atenção, vamo-nos dar conta que nenhum dia é igual ao outro. Cada manhã traz uma bênção escondida; uma bênção que só serve para esse dia e que não se pode guardar nem desaproveitar.


Se não usamos este milagre hoje, ele vai se perder.

Este milagre está nos detalhes do quotidiano; é preciso viver cada minuto porque ali encontramos a saída das nossas confusões, a alegria dos nossos bons momentos, a pista correcta para a decisão que tomaremos.

Nunca podemos deixar que cada dia pareça igual ao anterior porque todos os dias são diferentes, porque estamos em constante processo de mudança.

quarta-feira, 8 de setembro de 2010

Histórias á chuva...

As coisas vulgares que há na vida

Não deixam saudades
Só as lembranças que doem
Ou fazem sorrir
                                    Há gente que fica na história
                                    da história da gente
                                    e outras de quem nem o nome
                                    lembramos ouvir
São emoções que dão vida
à saudade que trago
Aquelas que tive contigo
e acabei por perder
                                    Há dias que marcam a alma
                                    e a vida da gente
                                    e aquele em que tu me deixaste
                                    não posso esquecer
A chuva molhava-me o rosto
Gelado e cansado
As ruas que a cidade tinha
Já eu percorrera
                                    Ai... meu choro de moça perdida
                                    gritava à cidade
                                    que o fogo do amor sob chuva
                                    há instantes morrera
A chuva ouviu e calou
meu segredo à cidade
E eis que ela bate no vidro
Trazendo a saudade


Chuva...


Quando ouvimos chover, bem lá fora, no calor do nosso refúgio, um emaranhado de sentimos invade-nos...acho que começa por uma sensação de libertação, de ouvir apenas aquelas gotas a bater no vidro, a cair no telhado…trazem-nos um sossego que nos conforta e aconchega…enrolamo-nos em nós próprios e divagamos por onde as nossas histórias no levam, histórias vividas, umas melhores que outras, umas que nos fazem sorrir, sonhar, chorar, lembrar, e outras apenas imaginadas que nos lembram sedução, amor, paixão, vida … sonhar…


Esta grande senhora vai estar em Águeda esta noite…e quero ir divagar e sonhar com ela, ao som da chuva ou não, mas concerteza ao som do meu coração…