quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

Perdidos do amor e do valor

Os dias têm sido de estudo, de exames, de reprovações e recursos, de cansaço e revolta pelos resultados obtidos, apesar do esforço...mas será que a cabeça, o coração estão libertos o suficiente para que realmente os estudos estejam a correr na sua plenitude?
Se calhar....com toda a certeza, não...muitos factores contribuem para um cansaço extremo, seja psicológico ou físico...
Hoje resolvi ler algo que não fazia há muito...assim logo de manhã, porque o dia vai ser passado em estudo com amiga/colegas na Universidade...e gosto...é reconfortante...
E encontrei este texto... Oração da Manhã" que resolvi partilhar...acho que é mesmo o que vai "cá dentro".


Perdidos do amor e do valor



“Há dias e dias”, dizemos.
Há dias em que se “acorda com os pés de fora”.
Há dias em que “mais vale não nos levantarmos”, desabafamos, por vezes, quando parece que o Sol nasce para os outros, não para mim.
Há dias – e para tantos de nós, são tantos os dias – em que os dias são como a noites; vivemo-los como que adormecidos ou então sentimos o desconforto das insónias e dos pesadelos.
Há dias em que nos sentimos desfalecer, arrastamos os pés, olhamos para o chão, sem energia, sem expectativa, sem vontade de “cuidar da vida”. Há dias em que a vida nos foge e nos sentimos traídos, perdidos no silêncio da solidão, perdidos do amor e do valor que significamos para alguém.
Há dias – e este pode ser um deles – em que das pedras poderemos fazer pão e do escuro da noite fazer caminho a percorrer, na esperança de que a marcha nos poderá levar de aurora em aurora e não deixará que as sombras e a lassidão resignada ofusquem o dia.


                                                                                                          Isabel Varanda


segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

Amizades ...

As pessoas povoam a nossa vida como os malmequeres crescem nos campos. Algumas passam e não reparamos nelas. Outras destacam-se por qualquer motivo. Várias se tornam amigas. Raramente, uma ou duas pessoas se tornam as melhores amigas.

O melhor amigo como os simples amigos tem afinidades connosco, tem gostos em comum, tem qualidades e defeitos mútuos, ri-se e chora connosco, ouve-nos nos dias maus e conta-nos o que lhe apetecer, liga-nos sempre que pode e atende-nos sempre que pode, mas a diferença entre o simples e o melhor está aqui: sabemos que onde quer que se encontre, a que fuso horário estiver, a fazer o que calhar, podemos contar com ele. Sabemos que conhece o melhor de nós, mas que também conhece o pior, e mesmo assim não desiste de nós…

O amigo novo é mais fácil de guardar porque podemos esconder-lhe os dias negros da nossa existência e apenas mostrar o que temos de bom. Podemos criar uma espécie de super eu para o amigo novo, como se fôssemos um livro ao qual arrancámos as páginas de passado e mostramos apenas as páginas novas que queremos ser no futuro. Passamos a ser um livro estranho, com uma lombada mole, com folhas que se podem soltar porque estão descosidas do seu próprio passado. Um dia, as folhas arrancadas podem ser encontradas por acaso pelo amigo novo… Será que o conseguiremos manter quando descobrir que omitimos uma grande parte de nós? Talvez sim, talvez não…

Os raros melhores amigos com os quais temos o privilégio de partilhar a nossa vida são demasiado preciosos para podermos ser ingratos com eles, para os negligenciarmos, para os pormos de parte e o que mais quero na vida é que isso nunca me aconteça. Deus queira que eu saiba sempre estimar os meus raros melhores amigos…

E tu, já estimaste os teus raros melhores amigos hoje?

A amizade consegue ser tão complexa...

Deixa uns desanimados, outros bem felizes...
É a alimentação dos fracos
É o reino dos fortes


Faz-nos cometer erros
Os fracos deixam se ir abaixo
Os fortes erguem sempre a cabeça
os assim assim assumem-nos


Sem pensar conquistamos
O mundo geral
e construímos o nosso pequeno lugar
deixando brilhar cada estrelinha

Estrelinhas...
Doces, sensíveis, frias, ternurentas...
Mas sempre presentes em qualquer parte
Os donos da Amizade





quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

What Can I Do?

Existem muitas coisas que posso suportar
E eu apenas deixei ir
E quem sabe eu possa me sentir melhor
Se não tentar e não tiver esperança


Chega de esperar,
Chega de me magoar
Chega de brigar,
Chega de tentar...






Talvez não tenha mais nada a dizer
E de uma maneira engraçada eu estou calma
Porque o poder não é meu
Estou apenas deixando voar...

sábado, 15 de janeiro de 2011

Juntos novamente...NN XXVIII... :)

Hoje é dia de rever todas estas caras lindas.... Nascer de Novo XXVIII

Jantarinho da malta.... :)

sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

A música para mim...

A minha paixão pela música é enorme, alguns poderão achar esta afirmação estranha…mas o que gosto mesmo é descobrir musicas novas…e aquela que me faz por o som mais elevado, encostar-me no sofá, fechar os olhos, sentir o ritmo no coração e fazer-me vibrar o corpo de uma maneira relaxante, libertadora….e que por fim me fazem sorrir do nada…simplesmente porque o que estou a ouvir me faz “esquecer de tudo”…. ADORO E TENTO TODOS OS DIAS FAZER ISTO…porque amigos, isto não anda fácil…nada mesmo…

Como tudo parece mais fácil, qd simplesmente nos entregamos a estes momentos... :)


Mais uma então:

Encarando o Duende



Noite azul em cima do céu
Noite azul em cima de mim
Desapareceu fora da janela
Eu com minhas mãos
Escondidas debaixo de meu rosto
Eu penso no meu dia
Hoje e ontem
Eu vesti meu pijama azul
Fui direto pra cama
Eu levanto as cobertas macias
Fecho meus olhos
Eu escondo minha cabeça debaixo das cobertas
Um Pequeno Duende me Encara
Corre para mim mas não se move
Do lugar - Ele
Um Duende encarando
Eu abro meus olhos
Tiro a casca fora
Me alcance e confira (Se eu não Tenho)
De volta novamente e tudo está bem
Ainda há algo faltando
Como todas as paredes

domingo, 9 de janeiro de 2011

Tic-tac...


Tic-tac, tic-tac
E o tempo passa,
Corre...voa!
E este grito que ressoa
continua a tolher o meu coração!

Tac, tic-tac, tic...
E ele segue...
Às lágrimas indiferente,
Segue como essa gente
que passa, como que ocupadas
Em fazer nada!

Tic-tac...
Como pará-lo?
Como detê-lo?

E eu continuo sentada
Aguardando
Esperando
Enquanto as mãos frias
da impiedosa saudade
me amarram,
Me abafam o coração...

Minha alma anseia a liberdade
Mas como pode ela ser livre
Sem a sua outra metade?

Por isso aguardo.
Espero.
Ouvindo (Tic-tac)
O tempo.
Vendo-o passar

terça-feira, 4 de janeiro de 2011

I need a miracle



" Existem apenas duas maneiras de ver a vida, uma é pensar que não existem milagres e a outra é que tudo é um milagre"