quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

Amor que mói...

Li este texto há uns dias e não me saia da cabeça...

Quando ganhas medo ao amor, ganhas medo a tudo, passas a não passar nas escadas onde mesmo preso um caniche se agiganta, não passas pelo pitbull que vai pela trela, não fazes aquela curva onde um dia te despistaste, vais 1h mais cedo para os locais de encontro com medo de chegar atrasada, pagas adiantado com medo de te esqueceres, metes o carro na garagem com medo que te roubem o carro de madrugada, mas o maior roubo tu já sofreste.


 
Tive que o transcrever.
Sim, quantas vezes ao sermos constantemente magoadas, aliás, nem é preciso muitas vezes, basta um grande amor não correspondido que nos mói por dentro meses e anos seguidos como se nos estivesse a matar...Pensamos: mas que faço? Pq não me sai ele daqui? Porque não o deixo de amar? Pq tenho tantas saudades? Pq isto...Pq aquilo?
Estará o problema nele ou nos pq’s?!
Não...está no tempo, não me venham dizer que: está em nós, que está em mim...pq não sei esquecer, porque não sei avançar, porque não sei deixar que novas pessoas entrem na minha vida!!!! tretas...deixo, entram, abafo-as, perco-as e volto ao de sempre...ele, sempre ele...
Terá isto tudo haver com o texto? Não sei...mas achei...
 
 


sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013

Não me deixes nunca só...

Desde que me conheço que acredito em Deus, que chamo a Jesus "Meu Amigo", porque ao longo de tantos e tantos momentos destes 32 anos o senti por perto, o percebi mesmo quando os momentos eram dificeis, mesmo quando as coisas não corriam como esperava...quem me conhece de perto sabe o quanto falo sobre Ele com amor...

...mas ultimamente não o ousso, não consigo perceber, não compreendo...

Na linguagem bíblica, o coração é a interioridade do homem,
o lugar da inteligência e da vontade.

É neste sentido que São Paulo fala na sua carta aos Romanos:
«…com o coração se acredita para obter a justiça
e com a boca se professa a fé para alcançar a salvação»
Ou acredito em Jesus com todo o meu ser,
a ponto de O afirmar com as minhas próprias palavras,
ou então a minha vida é uma mistificação.


Diante d’Ele não há fingimento,
diante d’Ele está sempre a verdade de mim mesmo.
Viver com esta consciência é, ao mesmo tempo,
um duro desafio e uma alegre consolação.

É um desafio porque me põe em permanente tensão para a verdade
porque Jesus gera uma profunda atracção
que suscita a minha liberdade,
ainda que sem nada impor ou exigir.

É uma consolação porque,
conhecendo Ele a minha fragilidade e fraqueza,
enquanto me atrai, espera
e enquanto espera, aceita fazer caminho ao meu lado.
Não me deixa nunca só, não quer que eu me afaste.
Pede-me para que eu fique sempre ao alcance do Seu abraço.


Quero ser amado assim, Senhor,
para também um dia ser capaz de amar-Te assim.

Rui Corrêa d’Oliveira

 
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