Não deixam saudades
Só as lembranças que doem
Ou fazem sorrir
Há gente que fica na história
da história da gente
e outras de quem nem o nome
lembramos ouvir
São emoções que dão vidaà saudade que trago
Aquelas que tive contigo
e acabei por perder
Há dias que marcam a alma
e a vida da gente
e aquele em que tu me deixaste
não posso esquecer
A chuva molhava-me o rosto
Gelado e cansado
As ruas que a cidade tinha
Já eu percorrera
Ai... meu choro de moça perdida
gritava à cidade
que o fogo do amor sob chuva
há instantes morrera
A chuva ouviu e calou
meu segredo à cidade
E eis que ela bate no vidro
Trazendo a saudade
Chuva...
Quando ouvimos chover, bem lá fora, no calor do nosso refúgio, um emaranhado de sentimos invade-nos...acho que começa por uma sensação de libertação, de ouvir apenas aquelas gotas a bater no vidro, a cair no telhado…trazem-nos um sossego que nos conforta e aconchega…enrolamo-nos em nós próprios e divagamos por onde as nossas histórias no levam, histórias vividas, umas melhores que outras, umas que nos fazem sorrir, sonhar, chorar, lembrar, e outras apenas imaginadas que nos lembram sedução, amor, paixão, vida … sonhar…
Esta grande senhora vai estar em Águeda esta noite…e quero ir divagar e sonhar com ela, ao som da chuva ou não, mas concerteza ao som do meu coração…
Então, um bom concerto! é uma artista fantástica!!!
ResponderEliminarbj com esperança
cathy