quarta-feira, 8 de setembro de 2010

Histórias á chuva...

As coisas vulgares que há na vida

Não deixam saudades
Só as lembranças que doem
Ou fazem sorrir
                                    Há gente que fica na história
                                    da história da gente
                                    e outras de quem nem o nome
                                    lembramos ouvir
São emoções que dão vida
à saudade que trago
Aquelas que tive contigo
e acabei por perder
                                    Há dias que marcam a alma
                                    e a vida da gente
                                    e aquele em que tu me deixaste
                                    não posso esquecer
A chuva molhava-me o rosto
Gelado e cansado
As ruas que a cidade tinha
Já eu percorrera
                                    Ai... meu choro de moça perdida
                                    gritava à cidade
                                    que o fogo do amor sob chuva
                                    há instantes morrera
A chuva ouviu e calou
meu segredo à cidade
E eis que ela bate no vidro
Trazendo a saudade


Chuva...


Quando ouvimos chover, bem lá fora, no calor do nosso refúgio, um emaranhado de sentimos invade-nos...acho que começa por uma sensação de libertação, de ouvir apenas aquelas gotas a bater no vidro, a cair no telhado…trazem-nos um sossego que nos conforta e aconchega…enrolamo-nos em nós próprios e divagamos por onde as nossas histórias no levam, histórias vividas, umas melhores que outras, umas que nos fazem sorrir, sonhar, chorar, lembrar, e outras apenas imaginadas que nos lembram sedução, amor, paixão, vida … sonhar…


Esta grande senhora vai estar em Águeda esta noite…e quero ir divagar e sonhar com ela, ao som da chuva ou não, mas concerteza ao som do meu coração…


1 comentário:

  1. Então, um bom concerto! é uma artista fantástica!!!
    bj com esperança
    cathy

    ResponderEliminar