quinta-feira, 26 de maio de 2011

Como devo reagir?

Que hei-de fazer?

Arriscar no amor que
Palpita no meu coração
sem medo de ser rejeitada ou
Desistir deste amor que à partida
Está condenado ao insucesso.

Cada dia este sentimento se torna
Mais forte, mais resistente,
mais verdadeiro.

Sei que tu não sentes o mesmo
Não me amas como eu te amo
Não me desejas como eu te desejo
Não me queres como eu te quero
Como devo reagir?


 

segunda-feira, 16 de maio de 2011

És Tu, e só Tu...

"És Tu, e só Tu,
a meta dos meus passos
e da minha busca.
És Tu, e só Tu,
quem eu desejo.
Preciso de Ti para avançar
pelas estradas da vida
sem me perder."

Sei que me perco e vou continuar a perder muitas vezes, Contigo a meu lado talvez me encontre mais e me perca menos. Contigo a meu lado sei que vou perceber sempre todos os trilhos, quedas e provas. Contigo a meu lado sei que vou conseguir. Contigo a meu lado sinto-me mais segura mesmo que o medo me assole. Contigo a meu lado vou avançando.... porque Contigo nunca me perco para sempre...posso entristecer-me, revoltar-me até, mas acabo por entender sempre o que Queres de mim...

Fácil ?! Hás vezes...mas muitas não...


domingo, 8 de maio de 2011

Mais uma vez...fui... :)

Penso muito…dizem que sim…que gasto muita energia e tempo a pensar… e a minha cabecita entra em colapso…não é bom.
Ontem uma conversa boa, calma e sem muitas palavras ajudou-me muito…obrigada.
As férias da Páscoa passaram a correr e enterradinha em Censos…desta vez tenho uma semana para mim…assim espero…e só será bem vindo quem for por bem, quem aparecer sem ser para me atazanar a cabeça!!! Espero !!!
Cada vez me consigo expressar menos, os pensamentos andam num reboliço, e as palavras que para aqui transcrevo não são as que gostaria… por isso, aqui fica a minha pequena confusão…que na minha cabeça é enorme confusão. Mas a vida ensina-nos, o tempo, as conversas e principalmente nós próprios temos que aprender, mas de maneira positiva e construtiva… Nem tudo o que é mau dura sempre!



"Formam-se mais tempestades em nós mesmos que no ar, na terra e nos mares"

sábado, 7 de maio de 2011

Convosco...

Mais um Fátima Jovem...não sei se tenho tomado as decisões certas, mas ultimamente tenho decidido por rever algumas pessoas de há muitos anos não via, Qui. Sá ir espairecer ao enterro de Aveiro...e retirar tempo para mim…, muitos de vós sabem que preciso… aqueles mais próximos…Maria também “sabe”!!! Mas digo-vos, principalmente a vós meus amigos que se encontram por Fátima estes dois dias...e graças a Deus são muitos...estou convosco de coração...”Com Maria, enraizados em Cristo”. Eles são a nossa força, a minha força e através de vós...Diocese de Aveiro e SDPJ, estou convosco de coração…


Há momentos diferentes, em que nos sentimos mais perdidos…mais sós…e se calhar até precisamos dessa solidão… pode ser boa para nos aproximar-mos mais d’Ele…

Do livro d e “Rezar na Páscoa, dia 7 de Maio:


“A minha vida mete água por todos os lados.
Já não sei o que quero nem quem sou. Falta-me rumo, verdade.
Faltas-me Tu.
Ajuda-me a Reconhecer-Te,
Mesmo no meio da tempestade.
Não me deixes afundar no pessimismo.
Ensina-me a confiar em Ti, de novo, em Ti”


segunda-feira, 2 de maio de 2011

Que eu me permita...

Que eu me permita olhar e escutar e sonhar mais. Falar menos. Chorar menos.

Ver nos olhos de quem me vê a admiração que eles me têm e não a inveja que, prepotentemente, penso que têm.

Escutar com meus ouvidos atentos e minha boca estática, as palavras que se fazem gestos e os gestos que se fazem palavras.

Permitir sempre escutar aquilo que eu não tenho me permitido escutar.

Saber realizar os sonhos que nascem em mim e por mim, e comigo morrem por eu não os saber sonhos.

Então, que eu possa viver os sonhos possíveis e os impossíveis; aqueles que morrem e ressuscitam a cada novo fruto, a cada nova flor, a cada novo calor, a cada nova geada, a cada novo dia.

Que eu possa sonhar o ar, sonhar o mar, sonhar o amar, sonhar o amalgamar.

Que eu me permita o silêncio das formas, dos movimentos, do impossível, da imensidão de toda profundeza.

Que eu possa substituir minhas palavras pelo toque, pelo sentir, pelo compreender, pelo segredo das coisas mais raras, pela oração mental (aquela que a alma cria e que só ela, alma, ouve e só ela, alma, responde).

Que eu saiba dimensionar o calor, experimentar a forma, vislumbrar as curvas, desenhar as retas,
e aprender o sabor da exuberância que se mostra nas pequenas manifestações da vida.

Que eu saiba reproduzir na alma a imagem que entra pelos meus olhos, fazendo-me parte suprema da natureza, criando-me e recriando-me a cada instante.

Que eu possa chorar menos de tristeza e mais de contentamentos. Que meu choro não seja em vão, que em vão não sejam minhas dúvidas.

Que eu saiba perder meus caminhos mas saiba recuperar meus destinos com dignidade.
Que eu não tenha medo de nada, principalmente de mim mesmo: – Que eu não tenha medo de meus medos!

Que eu adormeça toda vez que for derramar lágrimas inúteis, e desperte com o coração cheio de esperanças.

Que eu faça de mim um homem sereno dentro de minha própria turbulência, sábio dentro de meus limites
pequenos e inexatos, humilde diante de minhas grandezas tolas e ingênuas (que eu me mostre o quanto são pequenas minhas grandezas e o quanto é valiosa minha pequenez).

Que eu me permita ser mãe, ser pai, e, se for preciso, ser órfão.

Permita-me eu ensinar o pouco que sei e aprender o muito que não sei, traduzir o que os mestres ensinaram
e compreender a alegria com que os simples traduzem suas experiências; respeitar incondicionalmente o ser;
o ser por si só, por mais nada que possa ter além de sua essência, auxiliar a solidão de quem chegou, render-me ao motivo de quem partiu e aceitar a saudade de quem ficou.

Que eu possa amar e ser amado.
Que eu possa amar mesmo sem ser amado, fazer gentilezas quando recebo carinhos; fazer carinhos mesmo quando não recebo gentilezas.

Que eu jamais fique só, mesmo quando eu me queira só.

Amém.