domingo, 9 de janeiro de 2011

Tic-tac...


Tic-tac, tic-tac
E o tempo passa,
Corre...voa!
E este grito que ressoa
continua a tolher o meu coração!

Tac, tic-tac, tic...
E ele segue...
Às lágrimas indiferente,
Segue como essa gente
que passa, como que ocupadas
Em fazer nada!

Tic-tac...
Como pará-lo?
Como detê-lo?

E eu continuo sentada
Aguardando
Esperando
Enquanto as mãos frias
da impiedosa saudade
me amarram,
Me abafam o coração...

Minha alma anseia a liberdade
Mas como pode ela ser livre
Sem a sua outra metade?

Por isso aguardo.
Espero.
Ouvindo (Tic-tac)
O tempo.
Vendo-o passar

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