domingo, 31 de janeiro de 2010

Convicções...

As semanas têm sido cheias, os dias cansativos e muito stressantes, e isso tem-se notado no meu blog…posso dizer que de certa forma voltei…lol. E sim espero que este dias sejam diferentes e reviva um bocado grande…preciso… e acredito que vou conseguir, porque quero muito… Novo semestre na Universidade de Aveiro, novo emprego, novos projectos e desafios, e novas oportunidades de crescer em mim, em Ti e por Ti.
Hoje foi tempo de parar, reflectir, rumar ao Santuário de Fátima para uma Eucaristia diferente, num lugar tão maravilhoso, onde consigo encontrar um pouco a paz e a calma que tenho necessitado. Precisava deste momento, deste lugar, e depois da homilia, percebi que também precisava de estar com atenção e absorver as palavras que foram proferidas.

Quem foi a qualquer Eucaristia este domingo percebeu que as leituras recaíam sobre os temas Caridade, Fé, Esperança…para que pertence á Diocese de Aveiro, estas palavras não são novas, porque curiosamente estiveram bem presentes na nossa caminhada do Advento…mas houve uma nova…Convicção

“ … Mas Jesus, passando pelo meio deles, seguiu o seu caminho ...”


Esta palavra recaía nas nossa convicções, em que acreditamos, o que defendemos, a quem, a que “obedecemos”? A intima relação entre obediência e amor proposta por Jesus sempre me trouxe algumas reflexões. Todas as vezes que fazemos algo que não devemos fazer ou deixamos de fazer algo que deveríamos fazer (os célebres pecados), estamos na verdade a comprovar a nossa falta de amor para com Deus?
Se a obediência é a prova do amor, o que dizer de todos os tipos de relação onde a obediência é imposta ou cheia de segundos interesses? Será mesmo que todos que obedecem, o fazem porque amam? Acho difícil.
Então, o que dizer das palavras de Jesus? Sempre entendi que o objectivo final de Cristo na sua relação connosco é desenvolver um relacionamento de amor, onde a obediência se torna uma consequência natural. Uma relação onde escolhemos obedecer, não por medo de possíveis punições ou por interesse em prováveis recompensas, mas pelo simples fato de querer agradar àquele a quem amamos. Assim, a obediência não seria prova do amor, mas uma consequência directa. Nem todo o que obedece ama, mas quem ama, obedece.
Quando erramos, pecamos, caímos…não teremos Amor por Deus, por nós, pelos outros? Temos, só não somos perfeitos, não acertamos sempre, e tudo faz parte de um crescimento intimamente relacionado com as nossas convicções…amor a Deus, confiança, Fé, Esperança…
Por isso tal como Jesus, também nós tentamos seguir o nosso caminho … e por vezes não é fácil não nos desviarmos, será isso falta de convicção?

1 comentário:

  1. muito interessante este teu texto...cheio de dúvidas pertinentes.
    Vale a pena aprofundares.
    bjinho

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